EFEITO DO ESTRESSE SALINO NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE FEIJÃO-VAGEM

  • Vagner Frederico Alves
  • Érika Cristina Souza da Silva Correia
  • Flávia dos Santos Grandizoli
  • Tiago Alexandre da Silva

Resumo

O feijão-vagem é uma hortaliça de grande importância econômica e social no Brasil, destacando-se entre as dez mais consumidas. Dentre os fatores de estresse abiótico que limitam a produtividade da cultura, a salinidade é um dos mais importantes por afetar diversos aspectos da fisiologia e bioquímica da planta, reduzindo significativamente seu rendimento. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes concentrações salinas na germinação de sementes do feijão-vagem ‘Strada’. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), com seis potenciais osmóticos (0 (controle); -0,2; -0,4; -0,6; -0,8 e –1,0 Mpa) e quatro repetições de 50 sementes cada, distribuídas sobre papel de germinação umedecido com as diferentes soluções de cloreto de sódio (NaCl e mantidas a 25°C. As variáveis analisadas foram: germinação (%), índice de velocidade de germinação (IVG) e tempo médio para a germinação de 50% de sementes viáveis (T50). As sementes de feijão-vagem ‘Strada’ mostraram-se sensíveis ao estresse salino na fase de embebição, reduzindo significativamente a germinação, o IVG e o T50 a partir do potencial osmótico de -0,6 Mpa, de modo que as maiores reduções foram constatada no potencial de -1,0 MPa.

Publicado
2019-04-08
Seção
Artigos